sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Registros de um ano inteiro

Há 3 dias de terminar o ano de 2012, deixo aqui registrado tópicos do que foi o meu ano, mais que especial, feliz, triste, dolorido e aprendido.

- uma noticia ruim que me levou a um novo e ótimo lugar para se trabalhar e me deixou feliz;

- decepção com a família;
- a melhor fase e mais difícil fase do meu curso de Psicologia;
- o retorno de uma velha e amada amiga;
- a separação de caminhos de uma outra velha amiga;
- nascimento do Martim;


- Casamento da Mônica com o Cebolinha na 50º edição do Turma da Mônica Jovem; 

- uma idealização muito especial de alguém que me respeitou e me soube ensinar mais sobre mim mesma do que sobre qualquer disciplina;
- um show do Teatro Mágico;
- perda de um amor de alguém que não soube como me perdoar;
- churras e momentos mais que especiais com a família Presente de Alegria;
- um 'piano na praça' com Luiza Possi na companhia do Rô;
- dias de dormir na Jujuba amiga distante mais amada na alma;
- Um show do Lenine;
-  Movimento na Praça Rosa com Criolo, Gabi Amarantos, Thiago Pettit, Emicida e a melhor companhia do mundo, meu irmão caçula;
- descoberta de vários 'selfs' em mim;
- aprendizado dolorido no Hospital Psiquiátrico na primeira parte e muito feliz na segunda quando eu estava mais madura;
- aprendi a descrever melhor em palavras os sentimentos e visões do meu ser;
- participação na Equipe Maravilhosa da Ong Presente de Alegria, sempre renovador de energias;
- descoberta que o perdão é melhor caminho sempre, Camilla;
- dois 'Churras Menos Um' com a turma da faculdade, momentos divertidos e de confraternização com os futuros Psicólogos;
-  muitas lágrimas e dias na cama sem ver o dia;
- um professora que me ensinou sobre ideologias e sobre meus limites;
- um show do Arnaldo Antunes na companhia feliz e conturbada da minha amiga do ado esquerdo do peito Victoria;
- um chefe muito legal e atípico; 
- alguém me mostrou como pode me irritar ao extremo me dizendo que pareço com Deus e o mundo, mas ao mesmo tempo que foi uma ótima companhia o tempo todo;
- muitos, muitos, muitos trabalhos;
- o beijo de uma mulher;
- reencontro com amigos da época do colegial, um delicia de dia;
- gravidez da Angel e a descoberta essa semana de que é um Pequeno Príncipe que virá;
- alegria e esperança com a família, sempre!!!
- novos bares, novos conhecidos e novas risadas;
- meus eternos velhinhos, pessoas que me dão seus melhores sorrisos e olhares, mesmo que sem entender ás vezes;
- alguém que me emocionou com a música para seu filho;
- o pior inferno astral que já tive;
- família Presente de Alegria na Unib, lugar onde tive a honra de começar minhas história com eles;
- um professora que me ensinou de fato o que é id, ego e superego;
- um novo amor depois de olhares super conectados, tão conectados que estamos juntos todos os dias desde então, cada segundo é novo e especial;
- amigos especias no trabalho;
- um nova tatuagem 'movimento e sensações' inspirado na poesia de Álvaro de Campos;
- um eleição para prefeito complicada de decidir e um segundo turno não votado;
- um abraço de alguém da turma e uma demostração de carinho que jamais pensei em receber, Alê;
- uma peça de teatro muito especial na Casa de Cultura Jabaquara com uma amiga nova e querida demais;
- a morte de um grande Arquiteto;
- conhecimento de um pedaço do Paraíso na Terra, Solo Sagrado;
- um quase assalto na frente de casa que interrompeu um momento de criança com meus irmãos-amigos;
- Tom em Pri juntos no Áquario Bar;
- um show da Maria Rita cantando Elis, linda. 















quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A realidade de ser de Clarice Lispector!

"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não ente...
nder, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Me veio quando achei que iria
Me veio em sonhos e fantasias
Em madrugadas
Me veio nas sextas e sábados
Na festa
Na homenagem
Me veio da inconsciência
Na consciência
Me veio no real, no lúdico e nas vontades
Me veio com abraços
Com batidas de corações
Com suspiros
Me veio quando achei que iria
E sem que eu esperasse, mesmo desejando
Me veio como um vulcão
Me veio nos beijos, nos abraços, no domingo
Com olhares e lindas palavras
Com carinhos e na gratidão sem a querer
Me veio zelando o meu sono e me esquentando
No bom dia, boa tarde e boa noite
No suco de laranja e nos nós dos meus cabelos
Me veio no compartilhamento de Seres de Luz
Me veio nos sustos, nas surpresas e após a catraca
No meu corpo em movimentos e sensações incríveis
Me veio no encaixe perfeito e na saudade até mesmo em sua presença
Me veio quando achei que iria
Nas músicas, poesias e cenas
Nas palavras doces de uma voz sedutora e serena
Me veio quando achei que iria
 
E ficou...
Com o cheiro que parece estar ainda em mim
Com o gosto do beijo
Com pensamentos
Me veio com os toques que ainda sinto em cada parte de mim
E com a saudade que sossega e desassossega por dentro
Me veio na paciência de minha timidez
Me veio quando achei que iria”


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Tim Maia - Bom Senso




Pássaro encantado - Consuelo de Paula

"Ave que vê o ar
Um pássaro de olho azul
Ave que veste a luz
Um bicho que sabe olhar
Um bicho do sul
Da américa é
Precisa desse lugar
Tem seu pé de prata, pena de céu
Tem bico de ouro, asa de mar

Ave que vê o mar
Um pássaro cor de mel
Ave que veste o céu
Um bicho que sabe ver
Um bicho do sul
Da américa é
E tem de sobreviver
Um pé cor de prata, pena de ar
Um bico de ouro, um brilho solar

Seu canto aponta o cruzeiro do sul
Seu canto venta em mim

Ave que vê luar
Um pássaro de encantar
Ave que veste sol
Um bicho que sabe ser
Um bicho do sul
Da américa é
Precisa sobreviver
Tem pé prateado, pena de mar
Tem bico dourado e sabe cantar

Seu canto aponta o cruzeiro do sul
Seu canto inventa pra mim

Chama seu bando, vem
Nessa janela vem música, vem". 


> Inspirado em um post do Querido Rodnei Pereira, repleto de amor e carinho...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

‎"Ás vezes só uma sensação pode perfurar em nós o âmago e cegar a janela de nossa alma".

sábado, 3 de novembro de 2012

"E podem dizer, que pode parecer que ela desejasse sempre ficar do lado contra
Oposto
Na verdade, e acreditem se quiser, era mesmo verdade
Aquilo que diziam vir de uma natureza corrompida 
Não a "lesava"
Acordava, iludia, acelerava
Como algo forte no peito
Que fugia de bater junto com a melodia que por seus ouvidos entrava
De fato, ela sonhava mais, acreditava mais, e se encantava demais
E muito não queria voltar
Viver essência, nem sempre é fácil mas pode ser necessário
Por fim,
Sentava-se a frente de um papel em branco
Algo novo
Que era capaz de fazer errado e logo corrigir
Que dava sugestões
De repente a tal melodia ecoava 
Lhe trazia uma sensação de criação daquele som
Se assusta, e acha que se parece com alguma teoria aprendida recentemente
A aceleração continua
E ela precisa voltar aos livros, conceitos e cenas de filmes
Precisa voltar da parte boa do que é real
Mas que as vezes parece um ideológico, ridículo e feliz engano".

P.S.: Essas palavras só estão aqui, porque uma pessoa especial o aprovou e tem me incentivado a escrever e apresentar! A.V.C.D.

P.M.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Cantora Maysa 05/11/1975

"Hoje em dia a coisa mais fácil do mundo é não ser, cê foge! Você passa a vida inteira fugindo de uma necessidade de ser. Então é mais fácil não ser..." (Maysa na primeira fala desse vídeo).



Programa Maysa: Estudos gravado em 1975 e reexibido em Julho de 1999 na TV Cultura de São Paulo.

Por mim, ás vezes


“Quase já usei todas as roupas que me restam,
Os sapatos que se descolam e soltam suas peças
Talvez por idealização
Carência
Seja o que for, tem sido bom e acredite meu caro, parece-me mau também!
Mas, apesar da moralista que existe em mim, há uma mulher que se vê em todos os lugares, em todas as pessoas e imagens.
Há aqui uma mulher que vive, sofre , sorri e chora. Uma mulher que do que é justo e dos sentimentos tenta tirar o bom, o amor e aprendizado.
Claro! Nem sempre é fácil, na verdade, praticamente nunca é. Afinal, nem tudo ou nada é como desejamos do fundo dessa alma que temos.
Essa mulher se esforça, ás vezes mais, ás vezes menos. Mas tudo bem, porque uma parte dela é humana, e em suas veias correm desse sangue animal subjetivo.
Ela é criança, menina madura, moleque sapeca, mulher do bem e ás vezes e não assumida do mal, mas ela não quer ser e nem estar, ela só quer é mesmo sentir".

Por: Mim

Maysa - Resposta

"Ninguém pode calar dentro em mim
Essa chama que não vai passar
É mais forte que eu
E não quero dela me afastar
Eu não posso explicar quando foi
E nem quando ela veio
Mas só digo o que penso
Só faço o que gosto
E aquilo que creio
E se alguém não quiser entender
E falar, pois que fale
Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe
E se alguém interessa saber
Sou bem feliz assim
Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim"

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Por: Pedro Chagas Freitas

"Hoje apetece-me abraçar. Abraçar. Sem olhar a quem, ao Zé-ninguém e ao coitado que se julga alguém. Abraçar. Com força, com ternura. E até com suor ou lágrimas. Abraçar. Como se os abraços acabassem já amanhã. Ou hoje. Ou daqui a pouco. Abraçar. Fazer do abraço o novo “olá”, fazer do abraço o novo “passou bem”. E passar realmente bem. Abraçar. Um abraço que não passasse. E que me deixasse passado. Há dias em que me apetece abraçar. E tardes em que me apetece abraçar. E noites em que me apetece abraçar. Passar um dia inteiro a abraçar. Sair de casa e abraçar. O velho que se senta, acabado, no jardim. O jovem que corre, aluado, no recreio. A adolescente que namora, excitada, na esquina. E os adultos que andam, sem saber para onde, na vida de uma rotina. Abraçar. Um dia inteiro a abraçar. Eis um dia bem passado."


domingo, 7 de outubro de 2012

A vida indagou


Certo dia enquanto chegava em uma estação de trem me deparei com uma cena que me deixou demais agradecida da vida.
Um homem oriental com a face marcada por algum acidente com fomo estava a espera do trem próximo a escada rolante que eu descia.
Quando estava chegando ao fim da tal escada aquele homem me olhou, e para minha surpresa eu já o conhecia.
Quando ele me viu retribui olhar de forma sorridente.
Fui para a parte da plataforma que fico todos os dias, de frente para uma arvore que fica na avenida e esperei a chegada do trem.
Chegando ao meu destino, sai da estação cantarolando a musica que ecoava em meus ouvidos, quando para minha surpresa, emoção e alegria senti meu braço ser tocado e em minha direção um pequeno tsuru de papel.
Lindo, delicado e simples...
Desta vez eu não me perguntei nada, aceitei o tsuru e retribui com um muito obrigado sorridente.
Tomamos rumos diferente e eu andei a chorar de alegria, uma alegria da alma, algo que nunca havia sentido.
O aprendizado novamente se aproximou e me disse: tudo tempo e momento certo!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

domingo, 9 de setembro de 2012

Mudança de Comportamento - Kid Abelha


Aqui estou eu sozinho com o tempo
O tempo que você me pediu
Isso é orgulho do passado
Um presente pra você
Uma delicada lembrança
Branca neve que nunca senti
Solidão me deixe forte
Talvez resolva meus problemas
Eu morreria por você
Na guerra ou na paz
Eu morreria por você
Sem saber do que sou capaz
Pa pa pa pa pa... pa pa pa pa pa....
Mudanças no meu comportamento
Distância louca de mim mesmo
Vontade de sentir o passado
Presente pra você
Eu morreria por você
Eu morreria por você
Eu morreria por você
Eu morreria por você
Sem saber do que sou capaz
Pa pa pa pa pa..

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

"Farta!
dos milhares de lutos
dos dias cinzentos e da fumaça intragável do meu cigarro
do pretos que corroem por dentro
das flores ainda vermelhas que não morrem
dos beijos, abraços e lágrimas
do que tem que ir e não vai
do que tem que ficar e não fica
dos sentimentos de morte de quem gosto
da partida que nunca finaliza
do desespero
do nome que se dá a tudo e não denomina a minha paz
Estou farta!
das verdades e da honestidade doída
do abraços dos amigos pela dor
Das lágrimas
do choro sem fim e do sal em meu rosto incurável
Da partida que nunca parte
das supostas idealizações que se julgam
do meu próprio julgamento e da culpa infinita, presente a todo instante
das dores nas costas
da metade incompleta e da solidão que persegue
Farta!
dessas palavras e das que meus olhos percorrem
Das Lágrimas
do passado
da paixão
do acaso
Farta!
do futuro e do amor presente
de me encontrar e em segundos me perder
das batidas do coração sentidas no abraço
e do meu olhar perdido
Farta das Lágrimas e da partida que não parte
Se divide..."

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Mágramática - O Teatro Mágico



"Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito, sua oração
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Separados ou adjuntos
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo,entretanto,todavia,não obstante
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Sem horas e Sem dores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar no outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?"

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O Movimento de Sentir

"Alguns sentimentos não são deliciosos de se sentir, principalmente se não podemos dar um nome para cada um deles. Porque alguns parecem que não tem nome de fato, e talvez o problema e a sensação de estranheza seja exatamente isso, nosso eterno desespero de querer definir e dar nome a tudo que vemos, sentimos e vivemos.
A questão  e talvez solução aqui, seja de simplesmente sentir, sem tentar racionalizar as coisas o tempo todo, talvez seja respirar fundo, olhar o céu, sentir seu corpo em um movimento e sentir o movimento em seu corpo, talvez seja ler um livro, ter momentos com você mesmo, comer, perceber os amigos, os amores os quereres.
Sentir, sentir e simplesmente sentir."

terça-feira, 31 de julho de 2012

A vida é uma eterna dinâmica de transformação


Enquanto humanos, por vezes esquecemos que tudo precisa ser transformado para que nossos sonhos se realizem. Assim como a natureza se transforma o tempo todo, e cada vez torna-se mais linda e perfeita.
E essas transformações brotam do mais sincero amor, brota da dor, do aprendizado, da maneira como encaramos o mundo, e da forma como transformamos o que podemos. Brota de dentro de nós, da fé que temos no outro, dos amigos, irmãos, da nossa família. Brota dos sorrisos e das lágrimas de alguém que nem conhecemos, e de tudo que fazemos com isso. Brota das nossas lágrimas e sorrisos, e dos nossos sonhos bons.
Se eu nascesse palhaço, eu faria tudo que queria e sonhava fazer até aqui e não fiz, eu não teria vergonha de ser ridículo, eu não teria pudores, eu não choraria.
Se eu nascesse palhaço eu não magoaria ninguém e nem seria magoada. Se tivesse nascido palhaço eu tocaria violino, flauta transversal e dançaria balé. Seria mais feliz nas pequenas coisas, abraçaria tudo e todos, a todo o momento, esse seria o meu ar para que pudesse continuar vivo.

Se tivesse nascido palhaço eu envelheceria, mas a morte nunca alcançaria. Eu nasceria de um ventre Presente de Alegria, para encantar e transformar os humanos, melhorar os de alma e bons corações e salvaria os que têm maldade.
Não existiria em mim o “não ser”, eu seria e pronto, e viveria todos os meus eternos segundos. Eu não dormiria, eu não precisaria, porque viver cada segundo de vida seria o suficiente para me manter tranquilo, meus sonhos vivos e realizados.
Se tivesse nascido palhaço eu seria engraçado e não existiria em mim um lado ruim. Se nascesse palhaço eu seria um anjo, um anjo palhaço. Eu seria puro, como a água mais transparente vinda das montanhas.
Eu seria alguém encarregado por Deus para fazer o que Ele me mandasse. Eu teria milhares de narizes.

Que os nossos palhaços nos tragam essa transformação constante e que eles nos ajudem a mostrar o melhor que temos a oferecer. Que nessa linha do tempo, tudo que não foi realizado seja, e o que era ruim fique bom. Que todo o nosso pudor e ridicularidade floresçam cada vez mais e que isso nos faça ser uma linda essência.
Que os anjos palhaços que temos por dentro, sejam mais fortes, e que nos deem forças para todos os momentos.
Infelizmente não nascemos palhaços, mas fomos ajudados a criar um, então, que saibamos usar o nosso personagem para transformar a nós mesmos e a cada humano em seres mais especiais, melhores, cheios de vida, cheios de amores e abraços, mais cheios de Luz. 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste. (Saramago)

sábado, 21 de julho de 2012





Alegria
Como um raio de vida
Alegria
Como um louco a gritar
Alegria
De um delituoso grito
De uma triste pena, serena
Como uma raiva de amar
Alegria
Como uma explosão de júbilo
Alegria
Eu vi uma faísca da vida brilhando
Alegria
Eu ouço um jovem menestrel cantando
Alegria
O grito bonito
Um rugir de sofrimento e de felicidade
Tão extremo... Um amor furioso dentro de mim,
Alegria
Um feliz e mágico sentimento.
Alegria
Como um raio de vida
Alegria
Como um palhaço a gritar
Alegria
De um delituoso grito
De uma triste pena, serena
Como uma fúria de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade
De um delituoso grito
De uma triste pena, serena
Como uma fúria de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade
Alegria
Como a luz da vida
Alegria
Como um palhaço que grita
Alegria
De um estupendo grito
De uma tristeza louca,
Serena
Como uma raiva de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade
De um estupendo grito
De uma tristeza louca
Serena
Como uma raiva de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade
Tão extremo Um amor furioso em mim
Alegria
Um feliz e mágico sentimentos
"As roupas querem sair por ai
correndo de seus cabides
atrás de sonhos
correndo em direção de alguns corpos
de caos
de casas
lares
Os sapatos querem caminhar sozinhos
caminhando na direção de um caminho sem pretensões
na pretensão de caminhos certos
sem pedras
sem curvas
O quarto quer ser tudo e o todo
da morada da felicidade
de uma alma que guarda e tudo sorve
fora da miséria
sujeira
desperdícios
com o ócio
As cadeiras e bagunça permanecem em seu mesmo lugar
os cabides, roupas e sapatos também
porque não há uma direção
a não ser esperar
esperar que vida mova-os para o lugar que almejam
que merecem".

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Para NaMartim

"Entre luzes e cores
calores e inchaços
amarelos
loiros e rosas
verdes olhos
Entre pelos e ervas
entre amor e o ódio
carinhos e medos
O Ser de luz 
nasce Martim"


Por: Priscila Mastroroso

“Angaria os afetos de todos que o cercam
Arrebata esses sentimentos e se esvai com todos eles
Luto pelo não vivido
Pelo que veio e se foi
Pela fantasia que devia ser
Mas pena, não o é
Como pode tal ser surgir sem sabermos de onde
E ser humano vendo os outros humanos
Cada um como um
Cada qual com seus gestos, olhares e ternuras
Seres de luz, de medo e de dores
E esse, sendo notavelmente único
Nem igual a outro
Muito menos parecido, apenas único!
De repente pinta-se o mundo de cor de rosa e de brilho se enche a existência de ser
Os lábios pintam-se entre os olhares
E os olhares de dispersam timidamente
Nos abraços e toques sente-se a vontade de não ir
E no ficar permanece a desejo de ser mais
As lembranças ficam guardadas
E grudadas por dentro não saem mais
E tudo faz lembrar
O tempo e o time,
A prova e matéria
O verso e o conto
O poeta e seus acordes em papel
A poetiza e seus desejos”

terça-feira, 19 de junho de 2012

Indaguei a vida


“Certo dia desci do trem e ao subir a escada presenciei uma cena que me deixou um tanto questionada da vida.

Um jovem homem com a face praticamente toda deformada por algum acidente com fogo, esbarrou em uma menina bonita de cabelos claros.

Ele olhou para ela e desculpou-se, ela também o olhou e com um olhar estranho disse que não havia problemas.

Próximo a escada ele tocou no braço da garota chamando –a , ela novamente olhou para ele, e ao olhar percebe uma pequena flor de papel que ele oferecia para ela. Ela pega a pequena flor, agradece, e enfia no bolso sem graça.

Ele com ar alegre continua andando e sobe a escada que levava para a saída da estação.

A ação da menina foi tão sem ação e a do homem tão linda que me pus a perguntar porque aquilo não tinha sido comigo, pois eu retribuiria aquele gesto com um muito obrigada sorridente.

E porque logo eu que precisava ter visto aquela cena em meio a tantas pessoas?

No mesmo instante o aprendizado fez o favor de me responder:

- Foi com a menina dos cabelos claros para que ela pudesse aprender algo com aquele momento. E você assistiu para que pudesse também aprender algo naquele instante, e sentir a delicia de perceber a vida e o bem em sua forma mais linda e simples acontecendo por ai...!”



Priscila Mastroroso – 19.06.2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

Por: O Teatro Mágico - Porque é dessa forma que eu me sinto hoje....

 Vigília

Milagre, milagre!
O milagre que eu esperei nunca me aconteceu,
Mas não ha de ser nada, pois eu sei que a madrugada acaba quando a lua se põe.

Os meus sonhos estão todos na UTI
Esperanças já não há,
Os milagres estão todos em coma.

E eu?
Eu sigo só, só me resta esperar
Faço vigílias todas as noites, do quintal da minha casa.
Eu dou conta de todas as estrelas
Certa vez eu dei falta de uma delas

Cadê a porra da estrela que estava ali?
Há, é uma estrela cadente
Ela é cadente... a estrela.

Eu tive cinco,
Eu tive cinco segundos para fazer a minha prece e fiz, e fiz, e fiz.
Enquanto estava de olhos fechados
Enquanto estava de olhos fechados
Eu imaginava os meus sonhos acordando,
Eu imaginava a esperanca batendo na porta da minha casa
Enquanto eu estava de olhos fechados a estrela caia

Perdeu a sua luz no fundo do mar
E eu? Eu sigo, so?
Só me resta esperar
Eu faço vigílias todos os dias, do telhado da minha casa.
Eu dou conta de todas as ondas
Eu torço para que uma delas saia do lugar

Para que eu possa ver brilho de luz no fundo do mar
Brilho de luz no fundo do mar
Estrela a brilhar, sonhos a sorrir, milagres acontecendo
Esperança de pé.
Mas não,
Mas não há de ser nada...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Por Ivan Parente

“ Está chegando a hora de dormir depois de um dia muito... muito... esclarecedor. As vezes eu fico evitando deitar na cama e perder alguma atualização importante dessas tantas vidas que me modificaram e continuam me modificando. Tesouros que o Universo me presenteou! Amigos!

O ato de fechar os olhos e procurar em meia tanta escuridão um pouco de luz deixa-me amedrontado e ao mesmo tempo... inspira...do! Já posso ver as imagens sem sentido real preparando-me para o próximo dia. Meus sonhos! E são tantos! Eu queria falar sobre todos eles! Lembrar deles todos! Eu queria poder descrever as aventuras fantásticas que eu já vivi em cada um deles. E todos tem uma história muito louca e sem sentido. E eu já sonhei com todo mundo! Eu adoro estar rodeado de gente! Meus amigos!
Mas amanhã eu já vou acordar com um monte de coisas pra fazer então... antes de abrir os olhos e procurar em meia tanta claridade um pouco de escuridão pros quinze minutos de soneca eu resolvi aproveitar e viver mais um pedaço da minha poesia aqui. Obrigado Deus... Obrigado...”


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Admiro muito!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

" Não importa se a dor no meu peito não quer cessar



Não me importo se minhas manhãs são chorosas, por que as lágrimas caem a aliviam a minha angústia


Não me importo com o medo que sinto, desde de que ele não tome tudo o que sou


EU me importo se as coisas não são como eu sonhava, mas eu não me importo se terei que lutar para que sejam


Não me importo se na maioria das vezes é a tristeza que está por perto porque eu sei que isso nem sempre é negativo, aprendo a dar valor a felicidade por menor que seja em sua maneira mais pura e intensa


Não me importo se não há o dinheiro, se tiver o amor na sua forma mais sincera eu vou ficar bem


Não me importo se hoje está frio e com chuva e nem se amanhã estará sol com o céu azul, porque o que importa é estar viva e poder levantar todos os dias da cama


Não me importam os julgamento, por que eles me fazem de certa forma crescer, e de alguma maneira me ensinam a lidar com outras opiniões


Não me importa se os meu valores mudaram, eu só desejo que eles sejam do bem e que eu tenha humildade para reconhecer que nem todos são iguais a mim


Não me importo de pedir perdão ou desculpar quantas vezes for necessário, desde de que minhas atitudes sejam de coração


Não importa se será preciso “engolir sapo” a vida nos apresenta situações em que é necessário


Não importa os cansaço nas pernas


A dor nas costas


As lágrimas ou sorriso no olhos


O que importa de verdade é poder ver tudo isso de várias maneiras e adaptar-se as situações e “peças” que a vida nos prega, e principalmente Viver! Afinal o que é ponderável nessa vida ??? "