quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Por: Gled Rodrigues


"a Noite chega e com ela o oficio que tanto me faz bem. Partindo ao lar, ao doce lar, onde a família se reúne para brindar a felicidade de estar ali. Poderia ser só mais uma noite, mais um registro, mais um copo de cerveja a ficar morna. Mas foi alem, foi um remédio, e curou. No balcão a conversar esperando o disparo da primeira nota do Amaral. um copo vai, vem o segundo e a garrafa vai secando como a areia descendo ao fundo de uma ampulheta. E pontualmente ao final destes contador de tempo chega o abraço amigo, radiante com ele só, em corpo frágil trajado em preto. Primeiros risos, novas apresentações, e a espera pelas primeiras notas. Bom, enquanto o espetáculo não se dá inicio, citações da vida surgem no ar, mais um copo, mais uma garrafa. Planos, projetos e desabafos escorregam-lhe a boca e mais um gole desce-lhe a garganta. Entre bons falantes e bons ouvintes uma passagem poética é lembrada e mais goles descem-nos a garganta. Começa o show, dever me chama, e mais um gole desce-me a garganta. O Espaço fica pequeno pra tanta alegria, dentre tudo o que já vivi percebo q a alegria mora ali. Pessoas estranhas por um instante passam a se conhecer a tanto tempo. Pessoas conhecidas agem como se nunca tivessem conhecido nada igual. A Arte exala pelos quatro cantos. Musica, poesia, cerveja e alegria. Hora ouve-se uma voz, hora sente-se o coro. e a noite se faz festa. Ao fim de tudo percebe-se que tudo não passa de um começo. Nos despedimos como peixes migrando de uma baía a outra. Companhia que é boa companhia não abandona quem se faz companheira. E la vamos nós como um cardume. Mais conversa, mais risadas, mais historias e poesias.... feliz aquele que tem boas companhias... ao chegar, uma pequena nevoa, mais uma garrafa, um brinde e mais um gole, a musica recomeça, o sorriso se refaz, e outro gole por quem presente se faz. Mais amigos chegam, mais amigos e se fazem existir. Problemas para que? nosso propósito é sorrir. Viver a vida por quem nos faz bem sorrir a beça. Mais historias menos dor, um teatro da vida real onde quem protagoniza a trama somos todos nós. Dormir para que se o sol nem raiou? garoa fina a noite inteira nos acompanhou e não seria agora q ela se despediria. Mas agora é serio temos que ir. Infelizmente temos que ir! preparar o corpo e a alma para mais um dia começar. Aliás, já começou, não para nós ainda, mas as sobras no asfalto ja não se fazem mais pela luz nos postes. Cansaço expresso nas faces mas o sorriso sempre no rosto. Feliz pois esta noite o dia me fez bem e a companhia também."


 

Eu estava lá, e foi assim que esse dia descrito em palavras terminou! Obrigada Amigo-Irmão, pela companhia e por compartilhar sua visão de como foi amanhecer na rua, e feliz!



Depois que fui embora


“ Voltando pra casa
Tudo observo
Absorvo
No ponto sozinha
Só reservado
Com as melhor das sensações
Fico sentada ou em pé
Tanto faz
Espero a vinda de mais um coletivo
Que o próximo seja o caminho para casa, amém!
Casa essa
Não minha
Nem mais sua
Nossa!
Meu caminho chega
E com um suspiro aliviada entre e me sento
A página vira
Desço no próximo, obrigada!
Corro
Mas não alcanço o outro caminho que chega
Eu não entendo
Graças á Deus o próximo é o meu!
Suspiro aliviada novamente
Passo as mãos pelos meus cabelos
E sinto o carinho na trança
Retiro o tal carinho dos meus fios ressecados e me tomo dele como amuleto
Amuleto para proteção
Contra meus medos
Contra a minha ansiedade
Eu desço no próximo, obrigada!
Com o amuleto entre os dedos viro a rua escura pra casa
A mesma casa
Que não é minha
Nem sua
É nossa
Em minha direção caminha um outro ser humano na rua apagada
Pelo menos é o que me parece
Aperto o amuleto e continuo caminhando
Aperta o coração
Aperto o passo
Mudo a postura para algo com mais malandragem
Como se isso ajudasse o meu amuleto a me proteger do perigo criado dentro de mim mesma
Passo por ele
Ele me percebe e era tudo o que não queria
Ser notada
E ele me pergunta gritando ao longe se estou com medo
Aperto o passo
Aperto o coração
Aperto o amuleto de carinho
Percebo então que o tal ser humano na rua
Era conhecido e brincava com o meu medo
Meu amuleto de carinho da trança
Me deu sorte
E em parceria com a linda lua
Iluminou e deu brilho a entrada de casa
Cheguei depois que fui embora”.

sábado, 16 de fevereiro de 2013


"Tanta coisa pra fazer e eu aqui sem fazer nada
Tantos sonhos á conquistar e eu fico parada
Tento acordar cedo mas a cama não me larga
E não faço esforço para que isso aconteça

Eu não quero muito
mas quero tudo o que quero
Me falta a força nas pernas
Falta-me um pouco mais de sonho
Um pouco mais de planos
Um pouco mais de meta
Um pouco mais de dono

Me deixe sentada bem aqui onde estou
hoje eu não quero ir
e nem saber
quem é você
ou que posso ser eu

Quero ficar quieta
Não mexa comigo
Eu quero tudo
E ás vezes parece ser nada
O nada que fica lá fora
E permite que o todo aconteça
Rasgando a minha preguiça
Quebrando o meu desanimo e tristeza de ser".

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Além do Limite - Por: Bruno Marselha

"Nesse mundo moderno,
Minha vida não se limitou as folhas de um caderno,
Virei a pagina e uma nova história começou,
História de alegria, não igual ao que o lobo mau me contou.
História de amor e paz contada por mim,
Que espero que tenha começo e meio mas nunca tenha fim.
Uma história de um guerreiro que nunca se omite,
Mostrando que sua imaginação é um caderno, e não tem limite".


Poeta Bruno Marselha, honra tê-lo por aqui. Obrigada!

Suplica por um pouco de arte

" Que me reste tempo para a arte, já que ela não pode ser o meu tempo todo.
Amém!" 



Conversando com Bruno Marselha.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Que emanemo-nos qualquer tipo de expressão e arte. Que a arte seja expressão de tudo. Amém!" 
 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

(meu) Primeiro Insight - Por: Gabriel Berigo


"Quero, o fastígio do discernimento
Enfrentar tamanha complexidade
Encontrar o argumento
E me banhar em liberdade
Desejo até mesmo, me surpreender...
Num impulso! Que faça valer!
E que a frase seja coesa:
Revelar a poesia ao planeta!"

Obrigada Querido Gabs pela poesia (mesmo que atrasada). Adorei poder ter você por aqui...

domingo, 10 de fevereiro de 2013

"É como se eu estivesse perto não somente da oportunidade, mas da ação de realizar desejos reais e moralmente irreais.
Diante da decisão repleta de ideologias que de nada servem.
Logo eu vejo que pequeno demais é o interior de algumas pessoas, ou talvez de muitas.
É como se eu quisesse me libertar do que é de vida e do que é de morte, do que é por repetição e do que é por elaboração, do que é de prazer e do que é de realidade".

Obs: Retornando para casa depois da aula, claro que teriam conceitos nessas palavras...
"Eu chego
Não importa a distância
Se eu quiser
Eu chego
Entro
Fico
Não quero ser vista
nem encontrada
eu quero ficar
e depois só ir embora".

11.11.2012

A saudade lembra, o tempo deslembra

"Me utilizei dos seu defeitos para deslembrar você
O tempo passou 
Meu caderno de escrever a vida teve fim
Outro vieram
As horas
Os dias e meses passaram
Um novo caderno de escrever a vida começou
O sentimento não recomeçou
E ás vezes parece não ter mudado
E o deslembramento natural que eu acreditava acontecer
Descobri ser o esquecer obrigatório dentro de mim".

Pri Mastro

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"Bexiga
Uma bexiga se enchendo 
de ar de ansiedade
esse é o meu eu
ai me arranho
me apanho
me estranho 
Eu quero esta logo lá
De repente
surge através dos meus olhos
uma ladeira
a ladeira que leva a tão esperada poesia
Eu não desisto
e por mais que seque a minha garganta
e minhas pernas comecem a pedir arrego 
Eu quero estar lá
E quero logo
antes que anoiteça
e antes que amanheça." 

para a leira da Cooperifa.